Conforme demonstra Ricardo Chimirri Candia, em tempos de intensa polarização e desconfiança nas instituições, exercer o poder político com responsabilidade se tornou mais do que uma virtude: é uma exigência da sociedade. A liderança ética na política deve ser pautada por valores sólidos, compromisso com o bem público e disposição para tomar decisões que transcendam interesses pessoais ou partidários. Um líder ético é aquele que entende o poder não como um privilégio, mas como uma missão a serviço da coletividade.
Ser ético na política não significa apenas evitar práticas ilegais ou corruptas, mas sim adotar uma postura coerente, transparente e voltada à justiça social. A seguir, destacamos três eixos fundamentais para construir e sustentar uma liderança pública ética e transformadora.
Integridade pessoal: a base para se tornar um líder ético na política
A ética na política começa na vida privada. Valores como honestidade, humildade e respeito devem estar presentes na trajetória pessoal de quem assume cargos de poder. Um líder que deseja inspirar confiança precisa praticar aquilo que defende, mantendo coerência entre discurso e comportamento. Isso inclui transparência em suas relações, responsabilidade no uso de recursos públicos e respeito às leis e instituições democráticas.

Dessa forma, como elucida o ex-prefeito de Corumbá, Ricardo Chimirri Candia, a conduta ética é construída diariamente, nos pequenos gestos e nas grandes decisões. Por isso, líderes políticos devem cultivar o autoconhecimento e a capacidade de reconhecer seus limites e erros. A prestação de contas à sociedade, por meio de canais abertos e linguagem acessível, reforça a legitimidade da liderança e estimula a participação cidadã. Assim, o exemplo pessoal se torna um instrumento de transformação coletiva.
Compromisso com o interesse público e justiça social
Ser um líder ético exige compreender que toda decisão política impacta realidades. Por isso, é essencial priorizar o interesse público em detrimento de interesses privados ou corporativos. Isso implica formular políticas baseadas em evidências, promover a inclusão social e adotar critérios objetivos na distribuição de recursos. A imparcialidade na gestão é um princípio que fortalece a credibilidade e evita práticas clientelistas.
De acordo com o engenheiro Ricardo Chimirri Candia, o compromisso com a justiça social deve estar presente em todas as esferas da atuação política. A liderança ética reconhece as desigualdades históricas e atua para reduzi-las com ações concretas, como ampliação do acesso a serviços públicos de qualidade e valorização de grupos historicamente marginalizados. Isso fortalece o pacto democrático e amplia a confiança da população nas instituições.
Coragem moral para tomar decisões difíceis
A ética política não é neutra nem confortável: ela exige coragem moral para enfrentar dilemas e resistir a pressões externas. Governar com responsabilidade muitas vezes significa contrariar interesses poderosos, vetar medidas populares mas insustentáveis, ou demitir aliados envolvidos em condutas impróprias. Nessas horas, o verdadeiro líder se revela pela firmeza de seus princípios e pela capacidade de sustentar decisões difíceis com serenidade.
Nesse sentido, como ressalta Ricardo Chimirri Candia, a coragem ética é essencial para preservar a integridade das instituições democráticas e garantir a continuidade das políticas públicas. Essa postura inspira confiança e engajamento, sobretudo entre os servidores públicos e a sociedade civil. Ao agir com transparência e motivação legítima, o líder político contribui para fortalecer uma cultura de integridade no setor público, que se perpetua mesmo após o fim de seu mandato.
Portanto, exercer o poder com responsabilidade é um desafio constante para qualquer líder político, mas também uma oportunidade valiosa de transformação social. A liderança ética se constrói com integridade pessoal, compromisso com o bem comum e coragem moral para tomar decisões justas, ainda que impopulares. Para Ricardo Chimirri Candia, liderar com ética é a única forma de garantir que o poder político esteja verdadeiramente a serviço da democracia e da dignidade humana.
Autor: Igor Kuznetsov